“Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz”

—	Vanessa da Mata

and she was tired, so very tired, from the abuse, the lack of something, she decided to curl up inside of me, hidden.

Oui Oui, Croissant

Normally I don't do this type of publicity unless I feel comfortable... Feeling comfortable tonight I decided to share something unusual on this blog. That is right, no half-ass naked pictures and wanderings of the mind. I bring here a video, a short movie by this talented "team" called Gente Malvada, called Oui Oui, Croissant... This is the probably the most avant-garde shit you'll ever see and I can only say I'm in love with this, so I share it with you. 

Everything in this is epic, even the ending credits. Please someone give a award to this guys! The best part is that I actually know them and they are all evil... evil.

Jessica

Eram quase onze da noite quando chegou a casa. Pousou os livros que comprara, umas biografias e uns livros de arte, e acendeu um cigarro. Dirigiu-se ao computador e colocou Eric Clapton, Double Trouble. Conhecia a à pouco tempo mas tinha se apaixonado por ela. Enquanto dançava e fumava ao som da musica, despia a roupa do dia. Tinha sido um dia complicado, demasiadas palavras. "Como se diz?" pensou ela, "malditas palavras mal ditas". Despiu-se até ficar de roupa interior, preta com detalhes em renda. Era sempre preta a sua roupa, as cores por alguma razão entristeciam-na . Dirigiu-se ao quarto e escolheu um dos seus vestidos preferidos, um preto de corte clássico, elegante. Arranjou o cabelo com uma flor vermelha. Gostava de flores. Dirigiu-se a casa de banho e lavou o rosto. Olhou-se no espelho e pensou que personagem iria encarar naquela noite. Instintivamente agarrou no eyeliner e fez dois flicks pequenos nas pálpebras. Os seus olhos transformavam-se enquanto os fixava, não sabia se aclaravam se escureciam. Double Trouble repetia no fundo mais uma vez. Intoxicante. Delinou os lábios de vermelho e preencheu-os com um baton de um vermelho sangue. Ficava bem com aquela cor. Dava lhe um ar de femme fatale e por momentos esquecia a sua vida.
Agasalhou-se com um sobretudo e calcou os saltos altos. "Esta noite é a noite" pensou, sem saber bem no que essas palavras quereriam dizer. Agarrou na mala e certificou se que a novela A Sombra do Vento se encontrava nela.
Ouviu a chuva cair com força e sorriu.  Conjugava tempestades pensava. Agarrou no chapéu de chuva e arrancou para o café onde passava as noites,  esperando encontrar companhia.  "Ninguém deveria ficar sozinho numa noite assim".

 

Always bittersweet when it ends

Come on baby, let's ride
We can escape to the great sunshine

 

Oh Dexter, why do you have to be fiction, I can't help to feel we'd be great together

“I’ve lived in darkness a long time. Over the years my eyes adjusted, until the dark became my world and I could see.”

—

“Dexter”

Rogue

The rest of the photos I took last week, these ones I think it lacks something but meh, I'm bored, so in egocentric way, what better way to entertain myself.

I have much to write and yet when I sit my ass down, nothing good comes out of it, just gibberish and nonsense. Oh how I miss the old days when writing was so natural to me, where words were an extension of my fingers.
So, in my cute (or so I like to think) awkwardness I bid you all a goodbye and goodnight. 

The world is full of poets
We don't need any more
The world is full of singers
We don't need any more
The world is full of lovers
We don't need any more...

A solidão aperta, mas estar preso a alguém, apertava mais.

Something I wrote long time ago

We are minor in everything but our passions

 

Mas, porque não compreendia as outras pessoas, e tinha de viver no meio delas, tornei-me uma actriz

"Some are born to sweet delight, some are born to endless night."

William Blake

"the flesh covers the bone
and they put a mind
in there and
sometimes a soul,
and the women break
vases against the walls
and the men drink too
much
and nobody finds the
one
but keep
looking
crawling in and out
of beds.
flesh covers
the bone and the
flesh searches
for more than
flesh."

Charles Bukowski